terça-feira, 13 de agosto de 2013

Diário de praia (V/2013)

Chegar e ouvir o mar é sinal de bandeira amarela e de ondas, como eu gosto.

Bom, a bem da verdade, nem sempre foi assim: tinha medo do mar, não ia sozinho e nunca com bandeira amarela. Cheguei a apanhar alguns sustos e lembro-me q uma vez alguém me agarrou quando eu já seguia bem enrolado na onda.

Graças à natação, ao prof Pedro e ao meu primo Manel perdi o medo, passei a fazer várias avarias e tornei-me "especialista".

Com o mar assim há três estratégias possíveis:
- respeitar a "regra" e estar com água até à cintura.
- aproveitar as ondas e "apanhar carreiras".
- passar a zona da rebentação e "saltar" as ondas.

Não gosto nada da primeira hipótese pq se fica no pior sítio a levar com várias sequências de ondas mesmo em cima. O risco de te enrolares é enorme. Só tem "graça" se quiseres ver os nadadores-salvadores em acção.

A segunda hipótese é a mais espectacular mas tens q perceber bem em q mar estás, qual a sequência das ondas e tens q estar em forma pq podes ficar rebentado à segunda "carreira".
A terceira hipótese tem o seu quê de "sou o maior" pq ao passares a onda ficas com a ideia falsa q lhe ganhaste.

Claro q há sempre uns artistas q têm uma quarta versão: têm medo do mar e agarram-se à corda q vai da areia à bóia. Aí, para quem gosta de se rir com a desgraça alheia, não há melhor espectáculo.

Com o avançar da idade, voltou a aumentar o respeito pelo mar, mas de quando em vez tenho saudades das "carreiras".

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